MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL E JARDIM BOTÂNICO DA UFMG


Belo Horizonte é uma cidade arborizada que possui recantos apaixonantes que possibilitam caminhadas em espaços muito bem preservados e carregados de história. O Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais é um desses espaços. 


Por sua expressiva condição didática, o Museu recebe muitos estudantes das redes públicas e privadas de Belo Horizonte, que percorrendo suas trilhas (por meio de visitas monitoradas) podem se surpreender com os ambientes museológicos e com a mata e se deparar com cotias, macacos e pássaros. 


Em termos de área natural, conforme aponta o site da Instituição, o ambiente está "...situado em uma área de 600 000 m2, o Jardim Botânico do Museu de História Natural da UFMG é um importante espaço de preservação da biodiversidade, uma vez que abriga inúmeras espécies da fauna e flora brasileiras"


Esse recanto natural, localizado em área urbana de Belo Horizonte,  propicia ao visitante observar também uma série de exposições permanentes vinculadas às áreas de paleontologia, arqueologia, mineralogia e biologia.


O Museu possui preciosidades. Um exemplo é o Presépio do Pipiripau, que já passa dos cem anos de existência (em 2012 quando realizei a visita estava passando por reformas). Contudo, outras surpresas estão em áreas com espaços fechados e destes, chama muito a atenção a exposição de Paleontologia que possui uma réplica do esqueleto Titanossauro. 




Ainda sobre o passado, a exposição de Arqueologia apresenta diversos utensílios e materiais cerâmicos, bem como reprodução de pinturas rupestres que foram encontradas em diferentes regiões de Minas Gerais.

As visitas aos ambientes internos tendem a instigar a curiosidade de crianças e adultos, além de contribuir à compreensão do fascinante mundo da física. Que tal sentar em uma cadeira de pregos? 



Há uma sala curiosa e divertida neste museu e a lista de atrativos está contida na imagem acima. Muito interessante a sala de espelhos, ambiente que permite com que o visitante possa ver seu reflexo de cabeça para baixo, mais magro, mais gordo e, ou duplicado. 


Quanto ao ambiente natural, o site do MHNJB define que "Os jardins botânicos, em geral, são espaços vivos de cultura e lazer, abertos ao público, e diferenciam-se dos parques por abrigarem uma coleção de plantas ordenada e devidamente classificada e registrada, o que aumenta seu potencial educativo". O lugar é cercado por trilhas em meio a centenárias árvores nativas. 


Do ponto de vista histórico, a área, em tempos idos foi parte da Fazenda Boa Vista, pertencente a família Guimarães. Tendo sido desapropriada, anos mais tarde passou a ser chamada de Horto Florestal. 



As surpresas não param por ai. Para os amantes de edificações antigas, ao avançar nas trilhas se pode ter acesso ao Centro de Referência em Cartografia Histórica instalado no Palacinho, que outrora foi residência de governadores do estado.


O Museu possui também uma biblioteca: 
Ela conta com um acervo constituído por 3.642 livros e 19.134 periódicos especializados nas áreas de Arqueologia, Botânica, Geologia, Museologia e Paleontologia. Além disso, guarda o acervo pessoal de dois importantes docentes da Universidade Federal de Minas Gerais – o do Professor Getúlio Vargas Barbosa, do Instituto de Geociências (IGC), que compreende, aproximadamente, mil títulos, que tratam de Geologia, Geografia, História, solos e mapas; e o do Professor Giorgio Schreiber, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), que conta, também, com mil títulos, entre livros e periódicos, na área de Botânica. A coleção de fotos do Museu, desde sua criação, e os documentos relativos ao Presépio do Pipiripau integram, também, o acervo da Biblioteca do Museu. (Fonte: Biblioteca MHNJB).
Quando visitei o MHNJB em 2012 (com minha filha Camila), a biblioteca estava fechada para reforma, contudo creio que já esteja disponível e oferecendo serviços, pois no site as informações parecem estar atualizadas. 



O Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG está localizado na Rua Gustavo da Silveira, 1035, Bairro Santa Inês. O lugar é excelente para visitar com bastante tempo para apreciar as exposições, as trilhas e as programações culturais.

Em 2012 o acesso era gratuito, atualmente são cobrados ingressos.

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SOBRE INGRESSO (veja aqui)


Fotos: Soraia Magalhães  e Camila Magalhães

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